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RODRIGO TOSCANO
( BRASIL – PARAIBA )

Rodrigo Toscano de Brito Doutor e Mestre em Direito Civil Comparado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP.
Professor de Direito Civil da UFPB nos cursos de graduação e pós-graduação. Professor de Direito Civil do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ. Professor convidado nos cursos de pósgraduação da UFPE e da Escola Superior da Magistratura (ESMA-PB) e Escola Superior da Magistratura Trabalhista (ESMAT-PB). Presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família na Paraíba – IBDFAM-PB. Membro da Diretoria Nacional do Instituto Brasileiro de Política e Defesa do Consumidor – BRASILCON. Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo.

TEXT IN ENGLISH  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

INIMIGO RUMOR – revista de poesia.  Número 11 – 2º SEMESTRE 2001. Editores: Carlito Azevedo,  Augusto Massi.   Rio de Janeiro, RJ:  Viveiros de Castro Editora, 2001.  204  p.   ISSN  415-9767.                                               Ex. bibl. de  Antonio Miranda

EARLY MORNING
PROMPTS FOR
EVENILNG FAKES
Or Roll´em!        

Like being redissegned to a case  being made-to win?

for a world
mocked-up-terms
to contest?

Or, self glutting the market of experience —

Am am, a
did this that—
as “voice” —script?

Or, reining in the thrusting impulse that´d burst-out!

and into…
timed pattern
a male´s — mine?”

Or, a hyper-local cultural thigs-to do-

             conscious stance
between friends
strung along?

Or, some gnawing negation-impelling all this?

din´wanna
(really did!)
am “writing?”

Or, being dispatched to a cramped corning of the vast…

work-a-day
transactions
transmission?

Or, alibis for (if not from) the near Black Out—

detecting
vital signs
of dissent?

Or, The National-reifying itself-can read

premptive
authroships
as “progress”?

Or, a once-elitist practice-popularized—

aimles Youth
called forth-I
cane (aimed at?)

Or, recombinant ruses of power – “allure”—

who writes who
here-and how
sex-trasects?

Or, Capital´s quandaries of Identity—

certified—
the stakes-now
lowered? raised?

Or, malingering with History´s inducements—

disciplined
we won´t be
though are-need?

       Or, a schedule of vanguardist-occupations—

vacuum left
by the left
to fill out

Or, The Nors that can-mean?

forming trends
at the base
asserting?

Or, wouldn-t non-pop perspectives be also writ?

discursive
bumps and grinds
to report

Or, logging on to a collectivizing-chance?

bodies here
plumked down-will
plumk up… toward?

Or, newly glazed incentives-to desublimate?

or belle lettres
upgraded
downplays gain?

Or, the pervasic libettinage of Genres—

which cloths which
strips which-for
thrills-mostly?

Or, a progressive (scientific)-complex?

regrounding
the grounds (props
dignity?

Or, an overdue reunion with precedence—

compulsion
to just flake?
kept in check?

Or, why did you come-to hear something you
don´t know?

already—
sorting terms—
assigned to?

Or, a realization of what´s yet unrealized—

postscript or
preamble
to praxis?

TEXTO EM PORTUGUÊS

Publicado em “Poetics Journal (1998)

ADEREÇOS MATINAIS
PARA FILMAGENS
NOCTURNAS
Ou, Acção!

Como ser transferido para um caso talhado-à medida?

para um mundo
de termos faz-de-conta
para contestar?

Ou, auto inundar o mercado da experiência—

sou, sou, um
fiz isto aquilo
escritura de “voz”?

Ou, reinando na impulsão que rebentara!

e para dentro de...
padrão cronometrado
de um masculino  — “meu”?

       Ou, uma hiper-local cultural coisa-a fazer—

devorador negação-que impede tudo isto?

             posição consciente
entre amigos
acompanhando?

Ou, alguma devoradora negação-que impede tudo isto?

nã qu´ria
(fui, foi!)
estou “a escrever!”

Ou, ser despachado para um canto difícil do vasto...

trabalho-a-dias
transacções
transmissão?

Ou, álibis para (se não do) quase Apagão —

detectando
sinais vitais
de dissenção?

Ou, o Nacional-reificando-se-sabe-se-ler?

autorias
preemptivas
como “progresso”?

Ou, uma em-tempos-elitista popularizada-prática—

                    jovem sem rumo
convocados-eu
vim (direito a?)

Ou, recombinantes ronhas do poder—“sedução”—

quem escreve quem
aqui-e agora
sexo-transversa?

Ou, perplexidades de Identidade do Capital—

certificadas—
as apostas-agora
descidas? Subidas?

Ou, fingindo moléstia com instigações da História—

disciplinados
não seremos
embora seja-necessidade?

     Ou, um horário de ocupações-vanguardistas—

vazio deixado
pela esquerda
para preencher?

Ou, Os Nens que não podem ser ditos (por agora)
podem-significar?

tendências em formação
na base
afirmando?

Ou, não seriam também escritas as perspectivas
não-pop?

mossas e roços
discursivos
a reportar?

Ou, derrubando uma oportunidade-colectivizante?

corpos aqui
tombados vontade abaixo
erguem-se... para?

Ou, recém-glosados incentivos-à dessublimização?

ou belles letres
actualizadas
minimizam lucro?

Ou, impregnante libertinagem dos Géneros—

quais roupas quais
tira quais-para
frémitos-sobretudo?

Ou, um complexo—(cientifista) progressivista?

refundamentar
os fundamentos (escora
dignidade?

Ou, uma reunião há muito devida com procedência-

                       compulsão
para tingir apenas?
mantida em cheque?

Ou, porque vieste a-ouvir algo que não sabes?

já—
termos de ordenação—
atribuídos a?

Ou, a realização do que está ainda por realizar—

pós-escrito ou
preâmbulo
para práxis?

*
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Página publicada em dezembro de 2023